Ao contrário dos mitos populares, a goma de mascar não é feita de gordura de baleia, mas sim de uma base de goma artificial muito semelhante à borracha. A base de goma de mascar é misturada com adoçantes e aromatizantes para fazer a mastigação goma.
Antes da Segunda Guerra Mundial, a goma de mascar era feita a partir da seiva do látex do sapoti, que é uma árvore nativa da América Central. Os antigos astecas foram os primeiros a usar essa seiva parecida com uma goma para colar objetos, embora as mulheres astecas a usassem como um purificador para a boca. A seiva é uma forma de borracha que não se dissolve. Após a Segunda Guerra Mundial, bases de goma artificial foram desenvolvidas e a seiva de sapoti, conhecida como chicle, caiu em desuso.
A goma de mascar existe em diferentes formas há pelo menos 5.000 anos, como evidenciado por marcas de dentes em alcatrão de casca de bétula descobertos na Finlândia. Na Grécia Antiga, por exemplo, a resina da aroeira era usada para fazer goma de mascar. Os nativos americanos mascaram resina derivada da seiva da árvore do abeto, levando ao desenvolvimento da goma de abeto pura do estado do Maine em 1848, que foi a primeira goma de mascar vendida comercialmente. A primeira patente, no entanto, foi emitida em 1869 para goma de mascar feita de cera de parafina.