O ceco é a primeira seção do intestino grosso. Em humanos, não serve a um propósito específico e é possível que um humano viva sem um ceco.
O apêndice se conecta ao ceco. Como o ceco, o apêndice não é necessário para uma função digestiva saudável em humanos. O ceco e o apêndice são as regiões do intestino grosso menos vulneráveis ao câncer de cólon, mas os cânceres nessas áreas são mais difíceis de detectar do que as formas mais comuns de câncer de cólon.
Além de casos raros de câncer cecal, outros problemas de saúde que envolvem o ceco são bloqueio intestinal, doença inflamatória intestinal e apendicite. O bloqueio ocorre quando o ceco se torce e impede que o alimento passe ao longo do sistema digestivo. Pode ser causado por tosse intensa, gravidez e tecido cicatricial abdominal, e é mais comum em adultos jovens e de meia-idade.
Em herbívoros, o ceco é usado para digerir a celulose. Essa adaptação não existe mais em humanos, que não conseguem digerir fibras vegetais insolúveis. Aves e alguns mamíferos herbívoros têm dois cecos, e há um debate científico sobre se o apêndice é ou não um remanescente desse segundo ceco. Peixes, anfíbios e alguns mamíferos carnívoros não têm ceco.