A crise dos mísseis cubanos foi uma disputa de 13 dias entre Cuba e a União Soviética de um lado e os Estados Unidos do outro. O evento é considerado o mais próximo que essas potências mundiais chegaram de ataques nucleares durante a Guerra Fria. Durante este período, Fidel Castro foi o líder de Cuba, Nikita Kruschev liderou a União Soviética e John F. Kennedy foi o presidente dos Estados Unidos.
Em abril de 1961, os Estados Unidos lançaram uma invasão a Cuba para derrubar o regime de Castro. Este ataque é popularmente conhecido como invasão da Baía dos Porcos. Foi um fracasso. Assim, em 1962, os Estados Unidos colocaram mísseis na Turquia e na Itália voltados para Moscou. O fracasso dessa tentativa e a situação dos mísseis nucleares espalhados por toda a Europa motivaram Kruschev a responder às ações de Kennedy colocando mísseis nucleares em Cuba. Cuba e a União Soviética eram aliados. Durante esse período, os Estados Unidos estavam preocupados com a disseminação do comunismo na América Latina e tentavam eliminar a ameaça de todas as formas possíveis. O impasse entre Kennedy, Castro e Kruschev durou 13 dias e terminou com a retirada das armas nucleares da União Soviética de Cuba e das armas dos Estados Unidos na Turquia.