Os historiadores concordam que o Japão invadiu a Manchúria em 1931 por duas razões principais: ideologia e recursos naturais. Os líderes nacionalistas no Japão desejavam unir toda a Ásia sob um único imperador, uma ideologia conhecida como hakkô ichiu.
A fim de executar essa ideologia e aumentar suas forças armadas, o Japão precisava de mais recursos naturais para aumentar sua produtividade e força industrial. O Japão não queria depender de outros países para esses recursos, então os líderes japoneses ordenaram a invasão de colônias ricas em recursos. Os líderes logo decidiram invadir a vizinha China, especificamente a província da Manchúria.
A China já estava fraca devido à guerra civil com os comunistas. Devido à preocupação das forças nacionalistas chinesas com esses comunistas, eles não resistiram aos invasores japoneses. Em vez disso, a China recorreu à Liga das Nações em busca de ajuda. A Liga das Nações estabeleceu prazos para a retirada do Japão, que o Japão ignorou. Os Estados Unidos não retaliaram com nenhuma ação militar ou econômica. Quando o Japão formou o estado fantoche Manchukuo na Manchúria, tanto os Estados Unidos quanto a Liga das Nações se recusaram a reconhecê-lo como um estado legítimo, fazendo com que o Japão se retirasse da Liga em 1933. Nesse mesmo ano, o Japão invadiu e assumiu o controle de Jehol, um vizinho província. Em 1939, os Estados Unidos finalmente começaram a desafiar as ações do Japão na China, retirando-se dos acordos comerciais.