O discurso "Eu tenho um sonho" ocorreu como parte da "Marcha por empregos e liberdade" e caiu cerca de 100 anos após a Proclamação de Emancipação que prometia liberdade aos escravos. O discurso foi emitido como parte de uma marcha tranquila pelos direitos civis dedicada a destacar a falta de direitos e liberdade dentro da população afro-americana. Ao longo do discurso, Martin Luther King se refere à Proclamação de Emancipação, à Declaração de Independência, à Constituição dos Estados Unidos e ao Discurso de Gettysburg.
Nos anos anteriores ao discurso "Eu tenho um sonho", os afro-americanos lutaram contra a segregação e a opressão na forma de leis e desigualdades sociais. Em 28 de agosto de 1963, uma marcha pelos direitos civis composta por 250.000 americanos de várias origens raciais se dirigiu a Washington. No Lincoln Memorial, King começou a fazer o discurso em um dia que caiu 100 anos após a Proclamação de Emancipação de Abraham Lincoln. O discurso começou com uma referência a isso, afirmando que "5 vintenas de anos" após o evento, os afro-americanos ainda não haviam alcançado a verdadeira liberdade.
O discurso teve uma resposta positiva em algumas áreas da imprensa, com o New York Times comparando-o a Gandhi e Lincoln. No entanto, o FBI afirmou que isso iria marcá-lo como um indivíduo perigoso que pressiona pelo comunismo. Mais tarde, King foi premiado com o "homem do ano" da TIME e o discurso foi eleito o melhor discurso americano por um orador público no século 20.