Quando a Carolina do Sul se separou da União em 1860, a principal justificativa da secessão era que os sulistas acreditavam que a secessão era a única maneira de preservar sua instituição da escravidão. No entanto, nem todos os sulistas apoiaram a secessão mas aqueles que o fizeram argumentaram que, como os estados do sul faziam parte da União, seus direitos deveriam ser respeitados pelo governo federal.
Por causa disso, muitos sulistas acreditavam que se o governo federal abolisse a escravidão, a proibição seria uma violação dos direitos dos estados e, portanto, seria inconstitucional. Os sulistas referiram-se à doutrina fundadora dos EUA, a Declaração da Independência. Nele, é apresentada a ideia de que um país pode mudar de governo quando o que está no poder não é mais adequado para o povo.
A Declaração de Independência originalmente se referia ao domínio da Grã-Bretanha sobre as colônias em 1776. Nesse novo contexto, os sulistas justificaram sua secessão alegando que forçar os estados do sul a abolir a escravidão era ilegal. Eles acreditavam que isso lhes dava precedentes para deixar a União e iniciar seu próprio governo, a Confederação, onde suas instituições escravistas não seriam abolidas.
A decisão de se separar da União não foi unanimemente favorecida. Na verdade, algumas pessoas na Carolina do Sul discordaram da decisão de se separar. Muitos desses sulistas achavam que os estados do sul estavam mal equipados para formar seu próprio governo. Eles também acreditavam que a secessão quase certamente levaria à guerra com a União, o que aconteceu.