A ampla gama de impactos da segregação inclui isolamento político, linguístico e social para minorias, aumento das taxas de criminalidade e pobreza em áreas segregadas e consequências econômicas. A segregação ocorre em ambientes locais, mas produz efeitos regionais generalizados e questões nacionais. A segregação restringe a mobilidade social, oportunidades educacionais e empregos para pessoas de certas raças, religiões e identidades étnicas.
A segregação, de acordo com alguns pesquisadores, aumenta a distância entre ricos e pobres. Populações de minorias, como afro-americanos, residem principalmente nas áreas centrais das cidades. As cidades do interior contêm muito menos recursos, como instalações de saúde, escolas e até supermercados do que as áreas urbanas. O acesso limitado à educação resultante da segregação produz impactos negativos sobre os grupos minoritários. Sem educação e modelos de sucesso para o sucesso, os alunos em áreas pobres veem oportunidades limitadas de carreira e estabilidade financeira. Membros bem-sucedidos de populações segregadas geralmente partem, reduzindo ainda mais o grau de esperança e otimismo nas comunidades minoritárias. As áreas empobrecidas também recebem menos receita fiscal do que as áreas mais ricas. Uma base tributária menor reduz as oportunidades de estabelecimento e crescimento de negócios, levando a uma economia local estagnada. O crime e as gangues surgem em áreas segregadas, pois as áreas pobres recebem menos patrulha policial. A segregação produz diferenças linguísticas e culturais, que funcionam como uma barreira psicológica entre as populações majoritárias e minoritárias.