Rêmora e tubarões têm uma relação de comensalismo que, de acordo com a Enciclopédia Britânica, é uma relação entre duas espécies em que uma se beneficia da outra sem ser prejudicada. Comumente chamado de peixe-sugador, a rêmora é um peixe marinho pelágico que se liga ao tubarão e se alimenta dele. Ao contrário das espécies parasitas, a rêmora não penetra na carne do tubarão nem causa danos a ela.
De acordo com a Animal Diversity Web, uma publicação online da Universidade de Michigan, a rêmora requer a viagem contínua do tubarão e não pode sobreviver em águas paradas. Existem várias espécies de rêmoras, e algumas até foram encontradas vivendo na boca de tubarões. Embora não se saiba se os tubarões consideram a rêmora indesejável, nenhum resto de rêmora foi descoberto no trato digestivo de um tubarão.
Antigas civilizações grega e romana acreditavam que a rêmora tinha poderes mágicos, com os romanos atribuindo a morte do imperador Calígula ao peixe que retinha seu navio e permitindo que fosse ultrapassado pelo inimigo. Hoje, a rêmora é usada por pescadores de todo o mundo como isca. Eles prendem uma linha a uma espécie viva e, uma vez que ela está presa a um peixe ou tartaruga maior, os pescadores puxam lentamente o pescado.