O melhoramento seletivo, também chamado de seleção artificial, é realizado acasalando animais ou cruzando plantas com características ou traços desejados para produzir descendentes em que esses traços são mais dominantes, de acordo com a Encyclopedia Britannica. O criador. tenta isolar os genes responsáveis pela característica desejada nas gerações subsequentes para que a qualidade se torne mais pronunciada e fixa.
Nas plantas, a reprodução seletiva pode produzir safras mais altas, taxas de crescimento mais rápidas e resistência a doenças. Em animais, a criação seletiva permite características práticas, como maior produção de leite em vacas, bem como características estéticas, como mudanças na aparência. Exemplos de criação seletiva são as muitas raças de cães. Todos os estoques de raça pura das aproximadamente 400 raças de cães registradas são mantidos por cruzamentos seletivos. Vários genes criados em cães por várias gerações são responsáveis por seu tamanho grande ou pequeno, formato da cabeça e do corpo, cabelo sedoso ou crespo, comprimento das pernas, variações na cor e predileção por certas atividades. Animais de raça pura são aqueles cuja ancestralidade pode ser documentada, comprovando descendência de linhagem semelhante.
Embora a reprodução seletiva tenha a vantagem de bloquear as características desejadas nos animais, ela também tende a bloquear as características menos desejáveis, como tendências genéticas para certas doenças. Por exemplo, cães grandes, como Dogues e São Bernardo, são propensos a displasia do quadril, tumores ósseos nas pernas e prostração pelo calor. Raças como pequinês e buldogues tendem a ter problemas respiratórios devido ao encurtamento das passagens de ar devido ao seu nariz recuado. Raças minúsculas têm dificuldade com rótulas deslocadas, problemas cardíacos e aquecimento. Freqüentemente, as dificuldades que essas raças enfrentam estão diretamente relacionadas às características que os criadores desejam e tentam implantar seletivamente.