Uma indulgência durante a Renascença era o perdão dos pecados em troca de penitência. Na maioria dos casos, a penitência assumia a forma de uma doação em dinheiro para a Igreja Católica, e a pessoa que fazia a doação recebia um pedaço de papel que afirmava que sua alma estava pronta para ser admitida no céu.
A venda de indulgências foi iniciada pelo Papa Leão X e destinada a arrecadar dinheiro para reconstruir a Basílica de São Pedro em Roma. Se alguém deixasse de comprar indulgências, seus pecados eram deixados em sua alma e ele era forçado a expiá-los no purgatório. O purgatório é um tipo de limbo entre o céu e a terra e, na tradição católica, é onde as almas vão para terminar de expiar seus pecados antes de serem admitidas no céu.
A venda de indulgências foi criticada por líderes da Reforma Protestante, como Martinho Lutero. Lutero acreditava que os fiéis não deveriam comprar o perdão dos pecados. Em vez disso, ele acreditava que eles seriam admitidos no céu com base somente na fé em Jesus.
Os católicos contemporâneos não compram mais indulgências. No entanto, eles ainda acreditam que é preciso fazer penitência para ser perdoado de um pecado. A penitência pode assumir a forma de várias orações, fazer uma boa ação ou outra tarefa atribuída pelo sacerdote ao pecador.