Por que a Grã-Bretanha aprovou a lei do chá?

O Parlamento britânico aprovou a Lei do Chá em 1773 para salvar a Companhia das Índias Orientais da falência. Ao reduzir drasticamente o imposto sobre o chá, a legislação permitiu à Companhia das Índias Orientais o monopólio das vendas de chá em as colônias americanas.

Embora a Companhia das Índias Orientais detivesse o monopólio na maior parte do Império Britânico, ela lutava nas colônias porque os mercadores coloniais vendiam chá contrabandeado ilegalmente de concorrentes, como os holandeses. O primeiro-ministro britânico Frederick North deu início à Lei do Chá partindo do pressuposto de que os colonos aceitariam preços baratos para o chá legal. Em vez disso, muitos americanos viram isso como um ato de tirania.

Embora a Lei do Chá não impusesse novos impostos, os colonos se opuseram a ela porque o imposto sobre o chá que entrava nas colônias permaneceu em vigor, enquanto o imposto sobre o chá que entrava na Inglaterra foi removido. A lei também foi planejada para tirar os comerciantes ilegais do mercado, porque a Companhia das Índias Orientais conseguiu vender seu produto por muito menos dinheiro.

Como resultado desta legislação, o colonialista Samuel Adams e cerca de 60 membros do grupo radical Sons of Liberty organizaram o Boston Tea Party. Em 16 de dezembro de 1773, eles embarcaram em três navios britânicos que transportavam chá das Índias Orientais. A carga foi descarregada no porto de Boston. Isso fez com que a Grã-Bretanha implementasse os Atos Coercitivos em 1774, que fecharam Boston para a navegação e estabeleceram o controle militar britânico em Massachusetts.