O DNA satélite é o principal componente dos centrômeros cromossômicos, que mantêm duas cromátides irmãs juntas. As bases de nucleotídeos do DNA satélite ocorrem em proporções diferentes das bases dos nucleotídeos do DNA normal, o que torna o DNA do satélite mais denso do que o DNA normal. O DNA do satélite tem esse nome porque, quando o DNA é separado de acordo com sua densidade, o DNA do satélite forma um grande anel ao redor do resto do DNA.
O DNA do satélite não é codificador. Ao contrário do DNA codificador, ele não instrui as células a fabricar proteínas. Além disso, o DNA do satélite é uma sequência repetitiva de código. Parte dessa repetição consiste em uma única base de nucleotídeo repetida, mas outros exemplos podem repetir longos trechos de código com base em dezenas de nucleotídeos. Além de formar os centrômeros, o DNA satélite também é encontrado em outras porções dos cromossomos, mas é mais comum perto dos centrômeros.
Os cientistas não entendem completamente o DNA dos satélites. Foi demonstrado que algum DNA satélite codifica para a produção de RNA em vez de proteínas. Como sua finalidade não é totalmente compreendida, esse DNA repetitivo e não codificador costuma ser chamado de "DNA lixo".
O DNA satélite é restrito a organismos eucarióticos. Os cientistas forenses "pegam" as impressões digitais das amostras de DNA, registrando o padrão pelo qual os segmentos de DNA de satélite repetidos diferem.