As células liberam energia armazenada pela transferência de um grupo fosfato de trifosfato de adenosina, ou ATP, para um receptor em outra molécula biológica. Este processo resulta em uma mudança em um mecanismo celular e um difosfato de adenosina remanescente, ou ADP, que deve ser reabastecido por meio do metabolismo celular. Este processo é compartilhado por todas as formas de vida já descobertas.
A molécula ADP é na verdade um íon, com um elétron a menos do que seria necessário para uma carga neutra. No entanto, é uma molécula mais estável do que o ATP, razão pela qual a célula deve usar energia para criar ATP a partir dela. Como essa reação requer energia para ser concluída, a ligação com o grupo fosfato extra contém essa energia, e a transferência do fosfato para uma ligação mais favorável o libera.
Um exemplo importante de células que liberam energia das moléculas de ATP está nas fibras das proteínas miosina e actina. Essas moléculas de proteína grandes e importantes trabalham juntas, tanto para fazer os músculos se contraírem quanto para completar o processo de divisão celular.
A miosina é a maior das duas proteínas e atua na actina para produzir movimento. Ele faz isso ligando-se à actina com um grupo conhecido como cabeça de miosina. Cada molécula de miosina tem, na verdade, duas cabeças, uma que possui um local de ligação à actina e a outra, um local de ligação do ATP. O ATP libera um grupo fosfato para o local de ligação do ATP, o que faz com que as cabeças da miosina mudem de forma, puxando o grupo da actina.