Em humanos, a cintura peitoral, ou cintura escapular, é composta pela escápula, clavícula e vários grupos musculares. Ele funciona conectando o membro superior à coluna vertebral por meio de uma série de músculos no ombro e na parte superior das costas.
O longo osso superior do braço, chamado úmero, se encaixa na escápula por meio de uma depressão chamada cavidade glenóide. Ao contrário da cintura pélvica, a cintura peitoral depende de conexões musculares para mantê-la no lugar, ao invés de uma estrutura articular física. Os músculos rombóide, trapézio e elevador da escápula fixam a parte superior da cintura peitoral ao eixo do corpo. O serrátil anterior, localizado abaixo da axila, mantém a cintura no lugar, fixando-a na caixa torácica.
Uma vez que a cintura peitoral é mantida no lugar apenas pelos músculos, ela tem uma amplitude de movimento muito maior do que a cintura pélvica, mas a cintura peitoral é muito mais fraca como resultado. As conexões esqueléticas e ligamentos da cintura pélvica são muito mais estáveis, resultando em maior estabilidade e força. Em humanos, a cintura pélvica consiste em dois ossos, mas em algumas espécies de mamíferos existem três. O terceiro osso é denominado coracóide. A cintura peitoral é única porque sua estrutura varia amplamente entre as espécies animais.