A função da bainha de mielina é facilitar a condução de impulsos elétricos através das células nervosas. A bainha de mielina é feita de uma membrana plasmática modificada que envolve o axônio do nervo em uma espiral padrão.
A bainha de mielina é essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso. Quando a mielina é danificada, os impulsos nervosos diminuem e a célula nervosa começa a murchar. Doenças como a esclerose múltipla podem resultar de bainhas de mielina danificadas. A bainha aumenta a resistência elétrica da célula por um fator de 5.000, o que evita que a corrente elétrica saia do axônio da célula nervosa. O processo de formação da bainha de mielina é conhecido como mielinização. A produção de mielina começa durante a 14ª semana de desenvolvimento fetal, mas muito pouca mielina é encontrada no cérebro no nascimento.
Durante a infância, a micenização ocorre em um ritmo rápido e continua até a adolescência. A bainha de mielina é composta de lipídios e proteínas, e os lipídios respondem por 70 a 80 por cento da estrutura da bainha. Conseqüentemente, é importante que os bebês recebam maiores quantidades de gordura em sua dieta do que os adultos. A mielina foi descoberta originalmente em 1854 por Rudolf Virchow, um médico alemão.