O legalismo enfatiza a proscrição de leis para garantir a ordem pública, enquanto o confucionismo está mais preocupado em incutir moralidade. Ambas as filosofias estão muito preocupadas em como efetivamente governar um estado, mas assumem aspectos muito diferentes abordagens. O legalismo favorece um sistema complexo de recompensas e punições para controlar o comportamento humano, enquanto o confucionismo dá importância a governantes virtuosos que ensinam o povo pelo exemplo.
O legalismo surgiu em resposta aos governantes chineses que desejavam unificar o país. Os assessores que desenvolveram e sistematizaram o legalismo se interessaram por uma organização racional da sociedade e deram grande ênfase ao fortalecimento dos setores militar e agrícola. No final das contas, a solução legalista era regulamentar altamente a sociedade chinesa e dar punições severas por desobediência. Essa tendência culminou na brutalidade da Dinastia Qin. A força opressora do Qin levou à queda da dinastia.
A postura do confucionismo se opõe diretamente ao legalismo. Baseia-se na noção de que a lei sem moralidade é uma base fraca para a sociedade. Se as pessoas são virtuosas, não há necessidade de leis rigorosas. Confúcio ensinou a importância de quatro virtudes: sinceridade, benevolência, piedade filial e propriedade. Enquanto os legalistas enfatizavam a devoção ao estado e ritos religiosos e tradições subordinadas à soberania política, Confúcio defendia a necessidade de reverenciar os ancestrais por meio da comemoração e da cerimônia.