Embora os historiadores geralmente dividam os episódios do colonialismo ou imperialismo europeu em eras separadas, existem, no entanto, consistências de motivos entre essas eras. O primeiro ponto em comum é o desejo por recursos naturais. O segundo motivo é a criação de mercados controlados nas colônias, e o terceiro motivo é a estratégia militar e geopolítica.
No início da era moderna, grande parte da Europa estava superlotada, levando à escassez de alimentos, espaço e outros recursos. No entanto, as colônias ofereciam riquezas potenciais em colheitas e materiais tão diversos como algodão, açúcar, tabaco, minério de ferro, linho e peixes. Ao controlar essas áreas recém-descobertas, os europeus também podiam controlar a colheita e o uso desses materiais. Além disso, ao permitir que os colonos colhessem esses materiais, mas não criassem seus próprios produtos acabados, as potências europeias garantiam que suas próprias fábricas os abastecessem, enquanto as pessoas nas colônias seriam forçadas a comprá-los a um preço fixo. Assim, a adição de colônias completou um circuito econômico no qual o poder colonial poderia controlar a extração de recursos, a produção de mercadorias e a distribuição de mercadorias sem qualquer forma de competição externa. Finalmente, as potências europeias freqüentemente usavam colônias para proteger outros interesses coloniais. Por exemplo, as operações coloniais britânicas no Suez e na África do Sul não eram apenas preocupações localizadas, mas um meio de salvaguardar rotas vitais para a mais importante possessão imperial britânica da era moderna, a Índia. Durante a infame "Scramble for Africa" do século 19, as potências europeias literalmente correram para obter colônias naquele continente o mais rápido possível, muitas vezes simplesmente agarrando terras antes que outras nações coloniais concorrentes pudessem.