A principal consequência da redução da camada de ozônio é a redução da proteção que oferece contra a radiação ultravioleta (UVB) prejudicial do sol. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental (EPA), o aumento da radiação UVB prejudica a saúde humana, a vida vegetal, os ecossistemas marinhos e os ciclos biogeoquímicos.
Para as populações humanas, os efeitos mais perigosos da exposição a maior radiação UVB são: uma maior frequência de câncer de pele não melanoma, mais casos de melanoma maligno e um risco aumentado de catarata nos olhos. A redução do ozônio atmosférico também tem efeitos prejudiciais aos animais e ao meio ambiente. Os processos de desenvolvimento na vida das plantas podem ser alterados pelos raios UVB, resultando em diminuição do crescimento. Os ciclos reprodutivos do fitoplâncton no oceano também são perturbados. Uma diminuição na população desses organismos pode afetar negativamente toda a cadeia alimentar acima deles.
A radiação UVB também tem efeitos nocivos sobre outros tipos de vida marinha pequena, como caranguejos, peixes jovens e camarões. Além disso, os danos acelerados por UVB a sumidouros de carbono aquáticos e terrestres podem causar mudanças nos níveis de dióxido de carbono e oxigênio na atmosfera, afetando assim o clima. Um aumento na quantidade de radiação UVB que atinge a superfície também reduz a longevidade de alguns polímeros sintéticos usados na produção de materiais comerciais.