De acordo com a University of Utah Health Sciences, a clonagem de espécies ameaçadas de extinção permite que animais vivos doem células saudáveis e preservem uma espécie. Os cientistas pretendem usar a clonagem para salvar a saola do Vietnã, a natureza selvagem búfalo-d'água e banteng, de acordo com a BBC. Essa técnica de reprodução assistida também pode ser utilizada no renascimento de espécies já extintas, como o mamute-lanoso.
No entanto, alguns especialistas e conservacionistas não acreditam que a clonagem seja uma estratégia eficaz na preservação de uma espécie animal, conforme relata a Universidade de Utah. Um grande obstáculo é que os animais clonados carecem de diversidade genética. Uma espécie com alta variedade genética tem uma chance maior de incluir animais individuais com capacidade de sobreviver a desafios ambientais drásticos, como doenças contagiosas. Da mesma forma, a clonagem não resolve os problemas que antes colocavam as espécies em perigo de extinção, como a destruição de seu ambiente vivo.
Em 2009, os cientistas quase trouxeram uma espécie extinta de volta à existência. Eles usaram ovos doados por cabras e clonaram o bucardo, uma cabra selvagem da montanha. O clone morreu logo após o parto. Mesmo se o experimento tivesse sido bem-sucedido, ele ainda teria produzido apenas um bucardo fêmea, porque as células que fornecem a composição genética para a prole vieram de uma fêmea.