A necrose e a apoptose são diferenciadas por suas causas, com a necrose sendo o resultado acidental de interações com patógenos e a apoptose sendo o produto de um mecanismo celular programado. Estes são os dois principais tipos de morte celular em organismos vivos multicelulares. Apesar dessa dicotomia habitual, a pesquisa indica que a distinção entre esses dois tipos de morte celular não é tão clara como se pensava.
A necrose resulta da liberação de toxinas de patógenos ou outros traumas nas células, o suficiente para causar a morte celular. Em geral, essa morte celular não é um efeito intencional do patógeno. É um efeito colateral de seus processos digestivos. Um tanto confuso, manchas de tecido morto são identificadas como necroses, mesmo quando a causa da morte celular é desconhecida.
A apoptose é uma parte vital e regular do funcionamento geral do organismo e é a morte programada das células por meio de seus próprios processos químicos. Isso ocorre em todo o corpo e é necessário para dar lugar às células de reposição, à medida que as antigas se desgastam. Também ocorre em resposta a certos patógenos, particularmente vírus, uma vez que uma célula que se autodestrói não propaga o vírus. A apoptose começa com a destruição das estruturas internas da célula, geralmente seguida por uma ruptura da membrana e absorção de seus constituintes pelas células próximas. Às vezes, no entanto, como nas camadas mais externas da pele, as células mortas não se rompem, mas permanecem no lugar e continuam a cumprir uma função após a morte.