No final de 1800 e após as Guerras do Ópio, alguns dos efeitos do imperialismo na China foram: uma parte significativa de sua população se tornando viciada em ópio, comerciantes estrangeiros conduzindo comércio não regulamentado e controlando localmente economias, o estabelecimento de enclaves estrangeiros que funcionavam como colônias virtuais e o levantamento das restrições anteriores quanto aos missionários estrangeiros espalharem o cristianismo. O fracasso da Dinastia Qing em evitar que qualquer uma dessas circunstâncias ocorresse resultou na perda de fé do povo chinês em a capacidade das antigas potências governantes de proteger o país da influência e dominação estrangeira. O resultado final foi a eventual derrubada da Dinastia Qing de 350 anos e a formação da República da China em 1912.
A dinastia Qing carecia de apoio popular, força militar e vontade política para resistir à influência estrangeira e encontrou sua administração crivada de funcionários corruptos cujas lealdades favoreciam os interesses europeus que operavam dentro do país. Depois de sofrer derrota nas mãos das forças britânicas e indianas nas Guerras do Ópio, a China foi forçada a legalizar o ópio, o que proporcionou aos mercadores britânicos um mercado lucrativo para a droga, junto com uma enxurrada de outros produtos e mercadorias. A essa altura, a China havia se submetido ao que foi uma presença militar europeia de longo prazo dentro de suas fronteiras e foi forçada a concordar com o que foi chamado de "tratados desiguais". Esses tratados favoreceram fortemente os objetivos dos interesses europeus em relação aos dos chineses.