O grafite é usado em lápis por causa de sua capacidade de deixar marcas cinza no papel. Originalmente, foi pensado para ser uma forma de chumbo.
Apesar do nome, os lápis de grafite não contêm grafite. Durante o Império Romano, hastes de chumbo eram usadas para escrever em papiro. No século 16, um grande depósito de grafite foi descoberto na Inglaterra; logo após essa descoberta, o grafite se tornou um material comum usado para escrever. Originalmente, pensava-se que era uma forma mais escura de chumbo e, portanto, recebeu o nome de "Blacklead" ou "plumbagoi".
No final dos anos 1700, um químico sueco determinou que o grafite era uma forma de carbono em vez de chumbo. O nome da substância logo foi mudado para grafite, após a palavra grega para "escrever".
A tinta era comumente usada para escrever - aplicada usando um dispositivo chamado "peniculus" - do qual a palavra "lápis" é derivada. As primeiras formas de lápis envolviam uma haste de grafite enrolada em barbante e inserida em varetas ocas. Por fim, foi desenvolvida uma mistura de grafite e argila que eliminou a necessidade de barbante e produziu uma substância mais dura que poderia ser facilmente inserida em hastes ocas. Alterar a proporção de grafite para argila produz variações na escuridão das marcações feitas pelo lápis. Adicionar outros materiais, como corante, cera, água ou carvão, pode produzir lápis usados para outros fins, incluindo cosméticos e arte.