O condicionamento neo-pavloviano se refere a um conceito no "Admirável Mundo Novo" de Aldus Huxley, pelo qual bebês humanos são condicionados por eletrochoque a evitar livros e flores, de acordo com SparkNotes. Enquanto os bebês se arrastam em direção aos livros e flores, seus cuidadores administram um leve choque elétrico. Os cientistas do livro determinaram que são necessárias quase 200 repetições do tratamento de choque para que os bebês abominem livros e flores completamente.
A ideia por trás desse condicionamento no livro é direcionar o comportamento das crianças quando se espera que leiam livros mais tarde na vida, impedindo-as de ler material que possa descondicioná-las. A lógica por trás do ódio condicionado às flores é estimular o consumo de produtos manufaturados fazendo com que os bebês abominem a natureza. De acordo com o livro, odiar livros e flores leva a uma maior quantidade de consumismo.
O condicionamento pavloviano foi descrito pela primeira vez pelo cientista russo Ivan Pavlov. Ele descobriu o reflexo condicionado usando cães. Pavlov tocava uma campainha toda vez que os cães eram alimentados. Por fim, ele determinou que os cães salivavam apenas com o som da campainha sinalizando que a comida estava pronta. Pavlov aprendeu que os animais eram condicionados pela associação do sino com a comida. Da mesma forma, os bebês em "Admirável Mundo Novo" são condicionados a temer os livros e a natureza, lembrando-se do choque elétrico.