Nomenclatura binomial é o sistema pelo qual os cientistas que estudam as coisas vivas classificam essas coisas vivas e dão-lhes nomes científicos universalmente reconhecidos. Esses nomes são usados por cientistas em todo o mundo, independentemente de quais sejam coisa viva é chamada no idioma local do cientista.
Isso permite que os cientistas escrevam sobre um organismo, mesmo que o organismo não tenha um nome comum em sua língua (como ocorre com muitos micróbios), e o discutam com outras pessoas que falam uma língua totalmente diferente.
A nomenclatura binomial foi criada pelo famoso cientista Carl Linnaeus, de acordo com o Museu de Paleontologia da Universidade da Califórnia. Lineu se propôs a nomear e classificar todos os seres vivos conhecidos no mundo na época, porque acreditava que, estabelecendo ordem para a natureza, ele poderia descobrir a ordem natural pretendida por Deus. Seu sistema também é chamado de "nomenclatura binária", porque ele deu dois nomes a cada organismo que estudou: um nome de gênero e um nome de espécie. O nome do gênero denotava a qual grupo um organismo pertencia, mas o nome da espécie era exclusivo para cada organismo individual do grupo. Ambos os nomes eram tipicamente em latim, uma língua moderna latinizada, ou em grego. Na época, latim e grego eram estudados em toda a Europa, independentemente do que a população local falava, portanto, conhecer essas línguas permitia que os estudiosos se comunicassem através das barreiras linguísticas.