Células cerebrais mortas, ou neurônios, são eliminados por meio de fagocitose, um processo realizado por células necrófagas no corpo chamadas de fagócitos, afirma Medical News Today. Durante a neurogênese (nascimento de neurônios), milhares de cérebros células são produzidas, mas apenas uma pequena fração delas sobrevive enquanto o restante morre.
O processo de fagocitose evita que neurônios mortos se acumulem no cérebro e permite que novos cresçam, facilitando o processo de regeneração. Um estudo de 2011 constatou que a doublecortina, um tipo de células progenitoras, repõe células especiais e mantém os tecidos intestinais, cutâneos e sanguíneos, além de realizar funções reparadoras no organismo. Também chamados de progenitores neuronais positivos, as células são capazes de se limpar, beneficiando o processo de regeneração no cérebro, de acordo com o Medical News Today.
A maioria dos neurônios no cérebro está presente no nascimento e, embora muitos neurocientistas não concordem sobre a extensão da neurogênese, outros acreditam que a criação de novas células cerebrais continua durante a idade adulta, observa o Instituto Nacional de Doenças Neurológicas e Golpe. À medida que novas células neurais são formadas, diferenciadas e migram para seus loci designados, algumas delas morrem. Se as células cerebrais se acumulassem no cérebro, elas poderiam prejudicar o funcionamento do cérebro. As células eliminadoras consomem as células mortas, limpando o cérebro.