O "The Crucible" de Arthur Miller foi sua resposta ao nível de medo e às reações exageradas que o macarthismo havia causado nos Estados Unidos na década de 1950. Arthur Miller foi convocado para interrogatório pelo HUAC, ou House of Un-American Acts Committee, em 1956, onde foi citado com desprezo pelo Congresso por se recusar a citar nomes de possíveis simpatizantes do comunismo.
A futura esposa de Miller na época, Marilyn Monroe, foi outro fator para o autor ser chamado para testemunhar. Um presidente do comitê do HUAC se ofereceu para encerrar o julgamento de Miller se ele pedisse à Srta. Monroe para tirar uma foto com ele. Miller usou "The Crucible" para mostrar as semelhanças entre o medo em massa e o abuso de poder nos julgamentos das bruxas de Salem para comparar o que estava acontecendo nos Estados Unidos com o macarthismo.