Os humanos afetam o ciclo do fósforo principalmente por meio do uso de fertilizantes sintéticos. O resultado geral é o aumento da quantidade de fósforo do escoamento e o esgotamento dos depósitos naturais de fósforo.
O ciclo do fósforo refere-se ao movimento do fósforo através da hidrosfera, biosfera e litosfera. Como o processo de mover o fosfato do solo para o oceano leva muito tempo, ele é considerado um dos ciclos bioquímicos mais lentos.
A maior parte do fosfato usado para fertilizantes é extraído de depósitos naturais de apatita (também conhecido como fosfato de cálcio). Nem todo o fertilizante aplicado nas terras agrícolas é consumido pelas plantas. Parte dela é arrastada pela água, que pode escoar para lagos, levando a uma abundância do nutriente. Parte do fosfato aplicado no solo congelado também é perdido durante o degelo da primavera. Todo esse escoamento pode levar a um aumento no crescimento de algas e bactérias, o que, por sua vez, desequilibra o ecossistema de água.
O fosfato atua como uma das principais estruturas do RNA e do DNA. É também um elemento incorporado em muitas das moléculas essenciais para a vida, como o trifosfato de adenosina. O fósforo também pode ser encontrado em dentes e ossos de mamíferos, bem como no exoesqueleto de insetos.