Rudolf Virchow propôs que todas as células surgem de células pré-existentes. Ele foi uma das três figuras-chave, junto com Theodor Schwann e Matthias Schleiden, que formularam a teoria celular.
A teoria celular é baseada em três conceitos: todos os organismos vivos são feitos de células, as células são as unidades fundamentais de todos os seres vivos e as células se originam de outras células. As principais invenções científicas e descobertas de vários cientistas contribuíram para o desenvolvimento da teoria celular. O advento do microscópio composto levou à descoberta das células por Robert Hooke em 1663. Em 1674, Anton von Leewenhoek foi o primeiro a observar bactérias ao microscópio. Em 1838, Schleiden descobriu que as plantas são compostas de células e, um ano depois, Schwann afirmou que os animais são compostos de células.
Na década de 1850, Virchow conduziu uma série de experimentos para refutar a teoria da geração espontânea, que era popularmente sustentada na época. Virchow concluiu que as células não surgem espontaneamente, mas, em vez disso, passam a existir a partir da divisão de células já existentes. Junto com sua observação, Virchow compilou as descobertas de Schwann e Schleiden em uma teoria celular unificada. Ele publicou suas descobertas em um livro intitulado "Cellular Pathology", incluindo o agora famoso ditado "Omnis cellula e cellula", que significa que as células surgem apenas de células previamente existentes.