O objetivo do Pacto de Varsóvia era fornecer um contrapeso à OTAN e aumentar o poder de negociação internacional da União Soviética. A causa imediata do Pacto de Varsóvia foi a decisão de 9 de maio de 1955 do governos dos Estados Unidos e da Europa Ocidental para incluir a Alemanha Ocidental na OTAN. O Pacto de Varsóvia durou de 14 de maio de 1955 a 1 de julho de 1991.
O Pacto de Varsóvia também fazia parte de um plano soviético para controlar os militares de seus países satélites na Europa Oriental com mais força. Os líderes soviéticos também acreditavam que o tratado aumentaria sua influência nas negociações internacionais, permitindo-lhes negociar um acordo com os países ocidentais para garantir a paz mútua. A eficácia militar do Pacto de Varsóvia foi exibida com mais força em 1968, quando seus membros montaram uma invasão da Tchecoslováquia, um membro do Pacto de Varsóvia cujo governo estava liberalizando e tentando se livrar do jugo soviético. A invasão atraiu a ira da Albânia, que imediatamente se retirou do tratado. A Alemanha Oriental retirou-se do Pacto de Varsóvia em 1990, após se reunir com a Alemanha Ocidental. Os outros países do Pacto de Varsóvia dissolveram o acordo em 1991, um sinal do fim da hegemonia soviética na Europa Oriental e do surgimento de políticas externas e militares independentes nos antigos estados satélites. Os membros originais do Pacto de Varsóvia foram a União Soviética, Albânia, Bulgária, Tchecoslováquia, Alemanha Oriental, Hungria, Polônia e Romênia.