A Cortina de Ferro era uma estrutura física e simbólica usada pela União Soviética para se isolar das nações vizinhas da Europa central e oriental após a Segunda Guerra Mundial. A Cortina de Ferro serviu como um caminho para a União Soviética isolar-se política, militar e ideologicamente de outras nações da Europa. A cortina deu à União Soviética uma barreira protetora para impedir ataques militares, mas também serviu como um gesto simbólico de que a União Soviética não desejava fazer qualquer contato com outras nações.
Antes de sua construção física após a Segunda Guerra Mundial, a Cortina de Ferro serviu principalmente como uma metáfora. Foi usado esporadicamente para se referir a nações com comércio fechado e isolante e políticas políticas, mas não ganhou destaque até o final dos anos 1940, quando o então primeiro-ministro britânico Winston Churchill usou a frase em um discurso para se referir às ações físicas dos estados comunistas. Além de estabelecer uma fronteira física entre a União Soviética e os países vizinhos, a Cortina de Ferro reduziu significativamente as comunicações positivas e benéficas entre a União Soviética e seus vizinhos, como comércio e turismo. A Cortina de Ferro, uma vez construída, permaneceu em vigor até o final dos anos 1980, quando o domínio comunista no bloco soviético se dissipou e foi substituído por um sistema multipartidário de governo.