O impacto do Compromisso de Missouri foi que manteve o equilíbrio entre os estados escravistas e antiescravistas e adiou a erupção da Guerra Civil. Foi também a primeira vez que o Congresso se envolveu na regulamentação da escravidão.
Em 1819, o Missouri solicitou a admissão à união como um estado escravo. Na época, os estados escravistas e os anti-escravistas estavam equilibrados e nenhum dos lados queria ceder vantagem ao outro. Os estados escravistas do sul argumentaram que os novos estados deveriam ser livres para escolher a escravidão, enquanto os estados anti-escravistas do norte insistiam que o Congresso tinha o poder de banir a escravidão. O Compromisso de Missouri teve duas partes. Em primeiro lugar, o Missouri foi admitido na união como um estado escravo, mas o Maine foi admitido como um estado livre. Além disso, uma linha imaginária através do território da Compra da Louisiana separava as regiões livres e escravas.
O Compromisso de Missouri permaneceu lei até 1854, quando foi revogado pela Lei Kansas-Nebraska, que permitia à população desses dois novos estados escolher localmente seu status de escravo ou anti-escravo. Três anos depois, a Suprema Corte dos EUA declarou o Compromisso de Missouri inconstitucional. A questão da escravidão continuou a provocar polêmica até que eclodiu na Guerra Civil Americana, travada de 1861 a 1865, durante a qual mais de 600.000 soldados foram mortos.