Herbert Hoover, o 31º presidente dos Estados Unidos, tinha uma filosofia de governo conservadora. Ele achava que o governo deveria desempenhar um papel limitado e dar muita liberdade ao individualismo e ao capitalismo. Ele não acreditava em grandes programas de assistência federal, mas sim que a ajuda deveria ser administrada por programas menores em nível local.
Quando o presidente Calvin Coolidge decidiu não se candidatar à reeleição em 1928, Hoover aceitou a indicação republicana. Sua filosofia política se encaixa bem com a paz e a prosperidade da nação, e ele venceu com uma vitória esmagadora. Depois de apenas sete meses no cargo, em outubro de 1929, a bolsa de valores despencou, mergulhando os Estados Unidos na Grande Depressão. Hoover iniciou cortes de impostos, pediu aos líderes empresariais que não demitissem trabalhadores e encorajou os governos locais e estaduais a se unirem a instituições de caridade privadas para ajudar a socorrer aqueles que ficaram destituídos pela depressão. Todas essas medidas se mostraram ineficazes. Quando ele sancionou a Lei Smoot-Hawley, aumentando os impostos sobre as importações e fazendo com que os países estrangeiros parassem de comprar da América, ele piorou a situação.
À medida que bancos e empresas faliram e a pobreza tornou-se galopante, muitos americanos culparam Hoover pelo desastre. As favelas dos sem-teto que surgiram em todo o país ficaram conhecidas como Hoovervilles. Considerando que a ajuda governamental direta é ineficaz e viciante, Hoover se recusou a concordar com um programa de bem-estar. Na eleição presidencial de 1932, Franklin Delano Roosevelt derrotou Hoover, que deixou o cargo castigado e amargurado.