Os colonos vieram para a América nos séculos 16 e 17 por vários motivos, principalmente motivações práticas relacionadas à sua terra natal, como superpopulação, perseguição religiosa e pobreza. Por essas razões, muitos colonos vieram para a América em busca de oportunidades econômicas e a liberdade de praticar sua religião sem ter que temer o governo.
A Inglaterra havia desenvolvido uma economia instável e, com o aumento da inflação e da pobreza, os imigrantes ingleses optaram por buscar novas fontes de prosperidade econômica no Novo Mundo. Muitos desses colonos eram servos contratados. Eles negociaram sua liberdade por uma passagem marítima para o Novo Mundo. Esses rapazes e moças não eram casados e buscavam saldar suas dívidas e começar sua nova vida nas colônias, onde o capitalismo se aventurara a cultivar açúcar, tabaco e algodão, empreendimentos promissores e lucrativos. No entanto, alguns colonos que vieram para as colônias americanas não foram enviados por vontade própria. A Grã-Bretanha enviou cerca de 50.000 condenados às colônias americanas durante o século 17.
A liberdade religiosa também foi um motivo para os colonos. Grupos religiosos, como puritanos e peregrinos, procuraram estabelecer sua religião em uma nova terra, longe do clima político tumultuado e do perigoso conflito religioso na Inglaterra, onde a agitação civil e a perseguição eram galopantes. Esses grupos religiosos estabeleceram algumas das primeiras grandes colônias do Novo Mundo, incluindo a Colônia da Baía de Massachusetts e a Colônia de Plymouth.