O presidente Barack Obama queria aprovar uma ação militar contra a Síria para enviar uma mensagem ao ditador sírio Bashar al-Assad de que o uso de guerra química proibida contra civis indefesos é inaceitável. Obama também queria prevenir terroristas de potencialmente usar essas armas para prejudicar os Estados Unidos.
Depois que Bashar al-Assad foi acusado de usar um gás nervoso mortal em mais de 1.400 cidadãos em Damasco, incluindo várias crianças, Obama declarou que o uso ou transporte de Assad dessas armas dentro das fronteiras da Síria era "uma linha vermelha". Esta linha não poderia ser cruzada sem retaliação e intervenção americanas. Existe uma lei internacional contra o uso de guerra química porque essas armas são consideradas particularmente hediondas. Obama queria que al-Assad e outros tentassem usar armas químicas para entender que os Estados Unidos e a comunidade internacional em geral não tolerariam a execução em massa de civis de maneira tão desumana.
Como presidente de uma das nações mais poderosas do mundo, Obama desejava enviar um sinal irrefutável aos inimigos dos Estados Unidos de que a nação não faz ameaças inúteis. Além disso, Obama temia que algumas das armas químicas de Assad pudessem ser adquiridas por terroristas com o objetivo de implantá-las contra os Estados Unidos e seus aliados.