A socialização produz sentimentos de felicidade, reduz o estresse, ansiedade e depressão e até melhora a função cognitiva, a qualidade de vida e a longevidade. Os humanos são, por natureza, criaturas sociais. Pessoas de todas as idades, gêneros e personalidades obtêm benefícios da interação com outras pessoas, mas respondem aos estímulos sociais de maneiras diferentes.
Algumas pessoas, classificadas como extrovertidas, precisam de estímulo social constante. Os extrovertidos frequentam regularmente festas, bailes e eventos sociais. Eles prosperam em interações com outras pessoas; quanto mais conversa e ação, melhor. Os introvertidos, em contraste, precisam de alguma socialização, mas também precisam de um tempo sozinhos. Extrovertidos e introvertidos obtêm os mesmos benefícios do envolvimento em interações sociais, embora o volume e a frequência do relacionamento com outras pessoas variem. Ambos os tipos de personalidade colhem os benefícios da felicidade e da sensação de satisfação derivada de se envolver em conversas e compartilhar ideias e opiniões com outras pessoas. Manter uma conversa fiada gera sentimentos de felicidade, mas conversas profundas e significativas produzem mais.
As mulheres se beneficiam da interação social, cuidando dos outros e agindo como amigas. Eles até desfrutam de uma expectativa de vida mais longa de conexões emocionais e interações íntimas. Mais pessoas sociais de todas as idades têm maiores níveis de atividade física e mental do que seus pares sociais. De acordo com o National Institute on Aging, a estimulação social melhora a saúde e minimiza o declínio cognitivo entre os idosos. Mesmo pequenas doses de interação humana produzem resultados. Atividades como exercícios em grupo, jogos de tabuleiro e refeições com outras pessoas produzem estimulação social e satisfação.