Existem várias teorias sobre por que as pessoas bocejam em resposta ao ver os outros bocejando. Uma teoria é que o bocejo contagioso é resultado do poder da sugestionabilidade. Outra teoria gira em torno da ideia de que o bocejo contagioso está relacionado à predisposição do ser humano à empatia.
Existe uma ligação demonstrada entre bocejo e empatia, a capacidade de compreender os estados emocionais dos outros. Pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, mostraram que pessoas cuja profissão exige que eles sejam mais empáticos e se concentrem mais nos outros, como psicólogos, tendem a bocejar mais do que pessoas cuja profissão exige que se concentrem em números e sistemas, como engenheiros, quando colocados em uma sala por 10 minutos com outro indivíduo que bocejou até 10 vezes durante o experimento. Também foi demonstrado por meio de imagens neurais que as mesmas partes do cérebro que lidam com a empatia também regulam a resposta ao bocejo em humanos.
A empatia é uma parte importante do desenvolvimento psicológico humano. A empatia que os pais demonstram para com os filhos influencia o nível de auto-estima da criança, e a empatia que as pessoas são capazes de desenvolver mais tarde na vida influencia o quão bem-sucedidos eles são nas relações sociais.