Existem várias teorias diferentes que tentam explicar a motivação de Adolf Hitler para odiar os judeus, variando desde a especulação de que sua mãe morreu por causa da incompetência de um médico judeu ou que Hitler poderia até mesmo ter sido judeu, mas o a pesquisa mais recente indica que seu ódio foi uma conseqüência do simples fanatismo nas classes médias baixas no caótico rescaldo da Primeira Guerra Mundial. Esse fanatismo se transformou em uma decisão de tornar os judeus bodes expiatórios pela perda da glória alemã, que como uma bola de neve na Solução Final.
Quando a Primeira Guerra Mundial terminou, os resultados foram desastrosos para a Alemanha. O Tratado de Versalhes limitou a capacidade da Alemanha de se armar e colocou dívidas esmagadoras de indenização nas costas do lado perdedor. A incipiente República de Weimar, que assumiu o governo após a guerra, lutou para manter um padrão de vida sólido para os alemães, e a raiva cresceu rapidamente.
Antes de Hitler chegar ao poder, os indivíduos judeus eram donos de cerca de metade dos bancos e jornais da Alemanha, bem como cerca de 80% das lojas de varejo. Quase todos os corretores da bolsa de valores alemães eram judeus e, com o tempo, tornou-se popular atribuir a perda da guerra à incompetência ou sabotagem total dos financistas judeus. Hitler levou isso mais longe, também culpando os judeus pela revolução russa, já que tanto Karl Marx quanto Leon Trotsky eram judeus. Quando uma república soviética explodiu brevemente em Munique, Hitler viu que era o momento de agir, trazendo vingança contra os judeus.