A classificação é importante porque ajuda os cientistas a identificar claramente as espécies, estudá-las e observá-las e organizar esforços de conservação concentrados. Também auxilia como uma forma de lembrar e diferenciar os tipos de organismos, fazendo previsões sobre organismos do mesmo tipo, classificando a relação entre diferentes organismos e fornecendo nomes precisos para os organismos.
Embora pareça estranho e contra-intuitivo, classificar os organismos pode ser um lembrete de algumas de suas características básicas. Seria quase impossível lembrar todos os detalhes sobre uma espécie particular sem categorizá-la com outras semelhantes. Por exemplo, se um animal é classificado como gato, imediatamente já sabemos que ele tem quatro patas, cauda, orelhas e bigodes, pela forma como são classificados.
Conhecer as classificações também ajuda a prever as características que um determinado animal pode ter, com base na observação de outros dentro da mesma classificação. Ainda usando o exemplo de um gato - se alguém tem um gato doméstico e observou que o gato doméstico pode pular bem, e eles sabem que um tigre também é um gato, eles podem prever que tigres podem pular bem, mesmo sem saber muito sobre tigres. Além disso, a classificação permite que os cientistas expliquem as relações entre os organismos, o que é útil na tentativa de reconstruir as raízes evolutivas de uma espécie em particular.
Finalmente, os nomes taxonômicos fornecem nomes descritivos exclusivos para organismos. Isso às vezes é um problema com nomes comuns de animais. Por exemplo, existe um peixe chamado pickerel no Canadá e nos Estados Unidos; entretanto, um pode ser comido e outro não. Isso ocorre porque eles são espécies cientificamente diferentes que têm o mesmo nome comum. Nomes científicos nos dão mais clareza sobre esse assunto do que nomes comuns.