Em geologia, elevação se refere a um movimento vertical considerável da crosta terrestre e é um dos principais fatores na formação de montanhas e outras características de paisagem proeminentes. Alguns dos exemplos mais espetaculares de elevação na crosta terrestre são os resultados das interações das placas tectônicas que estão envolvidas no processo denominado orogênese. As principais cadeias de montanhas, como os Alpes, foram produzidas pelo soerguimento orogênico resultante da colisão de uma placa continental com outra.
A elevação orogênica que ajuda a criar montanhas é o resultado de deformações estruturais na crosta terrestre e no manto superior que podem envolver falhas, dobras ou processos relacionados ao magma. Esses são processos construtivos, mas elevações verticais na crosta terrestre também estão sujeitas a processos destrutivos, como atividade glacial e erosão. As montanhas mais novas tendem a ser altas e íngremes porque essas forças destrutivas não tiveram tempo suficiente para derrubá-las.
A formação de montanhas, ou orogenia, pode abranger dezenas de milhões de anos e pode resultar em seções da crosta terrestre no fundo do oceano experimentando elevação suficiente para se tornarem cadeias de montanhas importantes. A extensão de quão considerável pode ser a força de uma elevação orogênica é demonstrada pelo exemplo do calcário marinho, que já foi parte do fundo do oceano, que agora pode ser encontrado a mais de 29.000 pés acima do nível da foca, no pico do Monte Everest.