Um destruidor de átomos é uma grande instalação comumente conhecida como acelerador de partículas. Ele funciona acelerando elétrons a uma fração significativa da velocidade da luz e, em seguida, colidindo-os com os núcleos dos átomos. Os detritos resultantes podem então ser procurados em busca de partículas de outra forma indescritíveis que podem lançar luz sobre as teorias da física.
Em 2014, o maior acelerador de partículas do mundo é o Large Hadron Collider em Berna, Suíça. O LHC entrou em atividade em 2008, como parte do complexo do acelerador CERN, e consiste em um anel de 27 quilômetros de ímãs super-resfriados que atuam como supercondutores. A maior parte do aparelho do LHC é um elaborado sistema de resfriamento que mantém esses ímãs em uma temperatura operacional de -271,3 graus Celsius. Essa temperatura, que é mais fria do que a temperatura média do espaço sideral, é necessária para permitir o fluxo livre de corrente através dos ímãs e aumentar drasticamente sua potência.
Dentro da trilha do acelerador, um poderoso campo magnético contém os elétrons que devem ser acelerados. Isso os mantém afastados das paredes internas da pista e permite que fluam desobstruídos ao longo da faixa. Os aceleradores ao longo da trilha dão aos elétrons um aumento de velocidade ao longo do caminho. No final da trilha, os elétrons se chocam com os átomos que foram injetados no sistema. A força do impacto libera partículas subatômicas que foram previstas pela teoria. Detectar as partículas na câmara do acelerador ajuda a verificar os modelos atuais da física teórica.