Depois do Massacre de Boston, os colonos ficaram bastante indignados com o que consideraram um ataque cruel a civis desarmados. Os apoiadores do movimento Patriot foram rápidos em capitalizar sobre isso e divulgaram gravuras e relatos escritos do incidente projetado para retratar os soldados britânicos da forma mais negativa possível. O incidente foi regularmente citado nos anos entre o massacre e a Guerra da Independência.
Os patriotas, a fim de inflamar ainda mais o sentimento contra os britânicos, começaram a celebrar o "Dia do Massacre" na data do ataque todos os anos. Christopher Monk, um menino ferido no ataque, era uma presença regular nesses eventos. Ele era regularmente convidado a mostrar suas feridas aos espectadores. O ataque ajudou a deslocar vários moderados para o campo da independência, pintando os britânicos como assassinos, na pior das hipóteses, e insensivelmente indiferentes às vidas dos colonos, na melhor das hipóteses.
Nem todo colono ficou inflamado, no entanto. Muitos dos residentes de Boston viram o massacre como um infeliz incidente causado por uma multidão provocadora. Eles atribuíram à moderação britânica o fato de que não houve um número significativamente maior de vítimas. A comunidade local permaneceu em silêncio após os funerais dos mortos, mesmo enquanto os grupos Patriot estavam usando o massacre para angariar apoio para a independência.