A principal diferença entre as briófitas e as plantas vasculares é a falta de estruturas especializadas para transportar água e nutrientes nas briófitas. Isso significa que a água e os nutrientes devem ser dispersos por difusão para os tecidos das briófitas, o que exige que permaneçam pequenos. As briófitas também variam em termos de seus estágios de vida e formas dominantes de plantas vasculares superiores.
Briófitas incluem musgos, hepáticas e hornworts. Todos esses grupos precisam de água em abundância para viver. Cada planta alterna entre o que é conhecido como estágio gametófito, com apenas um conjunto de cromossomos, e um estágio esporófito, com dois conjuntos correspondentes de cromossomos. Em plantas superiores, como samambaias e angiospermas, o esporófito é a forma grande e frondosa. Nas briófitas, essa situação se inverte, sendo os gametófitos o estágio fotossintético, mais visível.
O tipo mais comum de briófitas são os musgos. Existem mais de 15.000 espécies conhecidas de musgos. O ciclo de vida dos musgos começa quando um esporófito libera um esporo. Esses esporos são transportados pelas correntes de ar até pousarem em um local adequado e úmido. O esporo então envia uma rede de gavinhas pela superfície. Vários gametófitos folhosos brotam dessas gavinhas, de modo que um esporo pode produzir um canteiro inteiro de plantas de musgo separadas.