Na Primeira Guerra Mundial, o imperialismo causou tensões crescentes entre as nações europeias à medida que a Alemanha buscava ganhar o poder competindo por mais controle sobre as colônias na África.
Imperialismo se refere a um desequilíbrio de poder na esfera política, geralmente entre as nações. Acontece quando uma nação mais forte assume o controle de uma mais fraca e busca obter o controle de seu povo, economia e cultura. O imperialismo aumentou em toda a Europa após a Revolução Industrial, à medida que as nações europeias competiam entre si por recursos e pela produção de bens.
Motivos imperialistas
O imperialismo é causado pelos cinco motivos da religião, economia, exploração, etnocentricidade e política. Antes da Primeira Guerra Mundial, o imperialismo econômico era galopante. A Revolução Industrial, que trouxe aumento da produção e do comércio para a Europa, desempenhou um papel significativo na preparação do cenário para o conflito. À medida que os países europeus buscavam expandir suas economias, passaram a depender mais fortemente de um suprimento constante de matérias-primas das colônias africanas. As tensões aumentaram em particular entre Alemanha, França e Grã-Bretanha enquanto a Alemanha lutava para ganhar poder na África. A exploração também foi um fator motivador, já que as nações europeias sedentas por poder queriam realizar excursões científicas e médicas nas terras que possuíam. Eles também queriam derrotar seus rivais imperiais nessas missões.
Etnocentricidade, ou a crença de que um grupo é superior a outro, impulsionou o nacionalismo intenso que causou confrontos entre as nações durante a Primeira Guerra Mundial. Politicamente, o imperialismo leva as nações a competir com outras pela supremacia. Este motivo combina segurança nacional, prestígio e orgulho nacional. Durante a Primeira Guerra Mundial, o imperialismo político dominou blocos militares e alianças que as nações formaram umas contra as outras.
A religião também pode desempenhar um papel nas lutas pelo poder imperialista, à medida que as nações procuram forçar suas religiões em raças consideradas inferiores, dentro de suas próprias fronteiras e no exterior.
Os efeitos da Primeira Guerra Mundial
Os efeitos do imperialismo espalharam-se por toda a Europa e, por fim, levaram ao rompimento do acordo de paz que os líderes europeus concordaram na reunião de 1814 do Congresso de Viena. À medida que a paz se extinguiu, blocos militares se formaram entre os países concorrentes e as tensões entre a Áustria e a Sérvia cresceram em escala maior. A Alemanha, que queria afirmar seu domínio como potência europeia, alinhou-se com a Áustria e a Hungria na tentativa de impedir que a Rússia ganhasse o domínio na Europa. A guerra estourou quando o Império Austro-Húngaro declarou guerra à Sérvia. A Alemanha declarou guerra primeiro à Rússia (que se aliara à França e à Inglaterra para manter o poder da Alemanha sob controle) e depois à França. Ao declarar guerra à França, a Alemanha lançou seu ataque através da Bélgica, que antes era uma parte neutra.
No final das contas, a Primeira Guerra Mundial se espalhou para o resto do mundo. Quando terminou, envolveu Estados Unidos, Oriente Médio, Itália e Japão. A guerra resultou na destruição de muitas dinastias imperiais, incluindo Alemanha, Turquia e Áustria-Hungria. Um tratado de paz instável, redigido em Versalhes em 1919, conseguiu manter a paz por menos de duas décadas antes de estourar a segunda guerra mundial. Além de debilitar as nações, a Primeira Guerra Mundial causou a morte de milhões de soldados e feriu mais. Também permite a propagação de doenças devastadoras, como varíola e gripe.