Antes da Primeira Guerra Mundial, muitas nações europeias aumentaram seus poderes militares e produziram uma nova tecnologia militar dramaticamente como resultado da competição direta por colônias em potencial. Países como a Alemanha e a Grã-Bretanha participaram de uma corrida para produzir os exércitos mais poderosos através da invenção e produção em massa de armas. Essa corrida armamentista é frequentemente citada como uma das principais causas da Primeira Guerra Mundial.
Nas décadas que antecederam a Primeira Guerra Mundial, muitos países europeus começaram a dar mais ênfase ao seu poderio militar. As potências europeias investiram quantias significativas de dinheiro e tempo de produção para projetar e construir novas armas ou produzir em massa grandes quantidades de armamento ofensivo e defensivo. Entre 1870 e 1914, o orçamento militar da Grã-Bretanha, França, Alemanha, Áustria-Hungria, Rússia e Itália mais do que quadruplicou. Os orçamentos de algumas nações aumentaram mais radicalmente do que outras. A Alemanha, por exemplo, aumentou seus gastos militares em 73% entre 1870 e 1914. O crescimento desses exércitos não aconteceu em segredo ou isolamento. Cada nação estava ciente do crescente poder militar de seus vizinhos e respondeu aumentando seus exércitos por sua vez. Quando a Alemanha começou a aumentar sua frota naval, os legisladores britânicos ficaram preocupados. Isso resultou no crescimento de sua própria frota na Grã-Bretanha e na invenção de embarcações navais novas e mais poderosas, como a classe de dreadnought. Por fim, o medo e a competição na corrida armamentista levaram a várias alianças militares, que contribuíram muito para o início da Primeira Guerra Mundial.