Como o endurecimento das artérias afetaria o cérebro?

O endurecimento das artérias, ou aterosclerose, provoca a formação de placas no interior dos vasos sanguíneos e, quando a placa se rompe, os fragmentos fluem através dos vasos sanguíneos até pararem e formarem um bloqueio. Quando o fragmentos chegam ao cérebro para formar um bloqueio, resultados de derrame, de acordo com a American Stroke Association.

Pessoas que consomem triglicerídeos em níveis elevados e desenvolvem colesterol alto danificam o endotélio, que é o revestimento interno da artéria. A pressão alta também causa esse tipo de dano e, assim que o dano começa, a placa de aterosclerose começa a se desenvolver. Cálcio, plaquetas, colesterol, gordura e resíduos começam a se acumular nas paredes da artéria. A gordura se acumula ao redor desses objetos, que começam a formar o tecido conjuntivo. Em conjunto, esse acúmulo é a placa e afeta artérias de médio e grande porte, afirma a American Stroke Association.

Eventualmente, a placa se torna frágil e pedaços se quebram. Alguns acabam se dissolvendo sem causar danos, mas se eles formarem um coágulo, e o coágulo atingir um vaso sanguíneo que vai para o coração, ocorre um ataque cardíaco. Se o coágulo bloquear um vaso que alimenta o cérebro, o resultado é um derrame. A perda de sangue para o cérebro acaba causando danos que podem levar de semanas a anos em termos de recuperação, conforme afirma a American Stroke Association.