Constantino é conhecido por ser o primeiro imperador romano a aceitar e promover a religião cristã e foi o grande responsável pelo quão proeminente ela se tornou durante a Idade Média. Ele também estabeleceu uma nova capital romana que chamou de Nova Roma, ou Constantinopla, como era comumente chamada por seus súditos, em uma antiga cidade grega anteriormente chamada de Bizâncio.
O imperador antes de Constantino perseguiu duramente as pessoas de fé cristã. Em 313, Constantino publicou o Édito de Milão, que deu a todas as pessoas a liberdade de escolher sua própria religião. Esse interesse pela doutrina religiosa estabeleceu um novo padrão para os imperadores que viriam. Numerosas questões culturais irreversíveis surgiram desse novo modo de vida, já que muitos dos eventos cívicos de Roma foram baseados em rituais religiosos secretos. Anteriormente, o Cristianismo era visto como uma seita. De repente, os cristãos receberam ofertas de empregos públicos e foram favorecidos por um imperador.
Constantino também acelerou o declínio da outrora grande cidade de Roma, estabelecendo uma capital concorrente no Oriente. Em 286, Diocleciano mudou a capital romana para o que mais tarde se tornou Milão, o que enfraqueceu a cidade de Roma. No entanto, a capital ainda permaneceu na Itália, em territórios romanos. A decisão de Constantino de estabelecer uma nova capital romana para comemorar uma vitória na guerra desempenhou um papel importante no enfraquecimento da cidade de Roma.