O plano de Schlieffen foi elaborado como uma forma de ajudar a Alemanha a sobreviver à primeira fase da Primeira Guerra Mundial, eliminando seu oponente ocidental, a França, antes de voltar suas atenções para a Rússia no leste. O plano exigia um avanço pela Bélgica e um rápido ataque a Paris. O objetivo final era tirar a França antes que a Rússia pudesse mobilizar suas forças.
O plano de Schlieffen era sensato na teoria, mas falhou totalmente na prática. O conde Alfred von Schlieffen sabia que, embora a Rússia tivesse enormes recursos humanos, suas deficiências tecnológicas significavam que levaria semanas antes que o país pudesse chegar a um ponto de guerra e representar uma ameaça significativa para a Alemanha.
Felizmente para os Aliados, no entanto, ele subestimou enormemente a dificuldade de manter o rápido avanço necessário para tirar a França da guerra rapidamente. As forças alemãs foram capazes de fazer incursões profundas no território francês, e as defesas francesas eram inadequadas para impedir o avanço alemão. No entanto, à medida que as forças alemãs se distanciavam de sua terra natal, suas linhas de suprimento se tornaram mais longas e mais difíceis de manter, e os Aliados foram capazes de reabastecer suas forças com muito mais eficácia. No final das contas, o avanço se tornou um impasse, levando a anos de guerra de trincheiras sangrenta e estagnada no oeste.