O objetivo da Doutrina Monroe era impedir a colonização europeia no Hemisfério Ocidental. James Monroe estabeleceu essa doutrina em um discurso no Congresso em 1823. Na época deste discurso, a principal preocupação de Monroe era o bem-estar dos países latino-americanos.
No discurso, Monroe afirmou que os Estados Unidos não se envolveriam nos assuntos europeus. Ele prometeu não interferir com nenhuma colônia européia existente no hemisfério ocidental, mas se recusou a permitir que qualquer outra nação iniciasse uma nova colônia ali. Monroe afirmou ainda que os Estados Unidos considerariam qualquer outra tentativa de iniciar novas colônias como um ato de agressão.
Os Estados Unidos não invocaram a doutrina por várias décadas, até que tomaram o Texas do México em 1842. Theodore Roosevelt usou o poder da Doutrina Monroe para ajudar Cuba a obter sua liberdade da Espanha. John F. Kennedy referiu-se à Doutrina Monroe durante a Guerra Fria e a crise dos mísseis cubanos. Ronald Reagan se referiu a este documento em seu primeiro mandato e o usou como justificativa para a Guerra das Malvinas de 1982, estabelecendo as bases para a invasão do Panamá por George Bush sem invocar a Doutrina Monroe. Em 2013, o Secretário de Estado John Kerry disse que a Doutrina Monroe está morta. Ele pediu que a mensagem inicial da doutrina fosse mantida sem as políticas que a moldaram desde a morte de Monroe.