O objetivo da planetologia comparativa é descobrir as semelhanças entre as formas como os planetas se formam e evoluem. Os planetas que foram descobertos diferem substancialmente uns dos outros quando vistos como sistemas individuais isolados, mas astrônomos acreditam que existem princípios universais que se aplicam a eles. Ao comparar as propriedades de diferentes planetas, os cientistas esperam identificar esses princípios universais e obter maiores insights.
Existem muitos fatores que separam cada planeta no sistema solar da Terra uns dos outros, e isso ocorre apenas dentro de um sistema solar. Os cientistas descobriram muitos planetas orbitando outras estrelas, alguns bem diferentes dos próximos à Terra. A maior divisão em planetologia comparativa é entre os planetas rochosos, como Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, e os gigantes gasosos, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Na planetologia comparada, os cientistas procuram semelhanças dentro e entre esses grupos principais.
Mesmo dentro deste sistema solar, a planetologia comparativa está em sua infância. A capacidade de enviar sondas sob as atmosferas externas de outros planetas é relativamente nova e ainda extremamente limitada. Mesmo planetas relativamente próximos com superfícies sólidas conhecidas, como Vênus, contêm condições que são incrivelmente hostis à maioria dos equipamentos. Pior ainda são os gigantes gasosos, com sua imensa gravidade, densas atmosferas e condições climáticas extremas.