A paralisia bulbar progressiva geralmente leva à fala arrastada e dificuldade para engolir, como detalha a Rutgers University. Conforme a doença progride, os movimentos da língua e dos lábios tornam-se difíceis, conforme destacado pelo Centro de Pesquisa Neuromuscular Holandês, e a condição geralmente se desenvolve com esclerose lateral amitrófica, ou ELA.
Pacientes que apresentam sintomas de paralisia bulbar progressiva podem ter dificuldade para falar, engolir ou ambos, de acordo com a Rutgers University. Devido à degeneração das células do neurônio motor na área bulbar do cérebro, os pacientes perdem a capacidade de controlar os músculos da mandíbula, língua, rosto e garganta. Normalmente, a paralisia bulbar aparece junto com a esclerose lateral amiotrófica, ou ELA, e é raro que a doença apareça sozinha. Por causa disso, os pacientes com essa condição geralmente desenvolvem outros sintomas de ELA, que incluem perda de movimento nos braços e nas pernas.
Conforme a doença progride, os pacientes apresentam movimentos limitados da língua e dos lábios, mas geralmente mantêm o controle dos olhos, como explica o Centro de Pesquisa Neuromuscular Holandês. Pacientes que também têm ALS experimentam um início gradual de seus sintomas, que incluem falta de jeito, fadiga, perda de controle muscular e espasticidade, como a Associação de ALS descreve, e aqueles com a doença eventualmente perdem a capacidade de se mover, comer, falar e respirar sem assistência. A perda do controle do músculo diafragma acaba reduzindo a expectativa de vida dos pacientes, de acordo com a Associação ALS.
A condição geralmente se instala entre as idades de 40 e 70 anos e cerca de 20.000 americanos têm a condição a qualquer momento, conforme indicado pela Associação ALS. Aqueles que servem nas forças armadas têm uma predisposição para desenvolver a doença, mas as razões para isso são desconhecidas até 2015.